sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Desviando dos asteróides


E depois de tanto blablablá sobre passado, karma, física, astrologia e  criatividade, você começa a se perguntar: Tá, então como é que eu faço para entrar em acordo com todos esses astros?

Em primeiro lugar, é preciso conhecer suas estrelas, qual o seu caminho solar, seu signo lunar, seu signo ascendente, e o que isso significa.  Quais as possibilidades seu espírito traçou para você como missão de vida.

Isto porque, embora pareça determinar muitas coisas, um mapa astral é também muito aberto, no sentido de que cada signo e posição planetária carrega em si várias possibilidades de manifestação e de escolhas. Ou seja, uma pessoa com sol em gêmeos, carrega o talento para o conhecimento e a comunicação, que pode se manifestar das mais variadas formas: ela pode ser repórter, apresentadora, cantora, escritora, contadora de piadas, repentista, professora, medium...enfim, há espaço para a criatividade.


Assim, ao conhecer melhor seu mapa natal, você pode entender seu karma, ou seja, o que você trouxe do "passado" e encontrar a melhor forma de lidar com estas tendências e influências ou até mesmo de superá-las. Você pode se identificar ou gostar de muitas delas, potencializando-as, e transformar ou superar o que não é tão harmônico, ou o que está atrapalhando.

Da mesma forma que carregamos alguns traços genéticos que não temos como modificar, podemos melhorá-los, administrá-los. Existe uma tendência a engordar que pode ser administrada com dieta e exercícios. Uma orelha de abano pode ser definitivamente corrigida com cirurgia plástica. Um cabelo crespo pode ser alisado, ou um cabelo preto pode ser descolorido, embora sempre tenhamos que ficar de olho em sua raiz.

Num primeiro momento, o autoconhecimento é necessário, e identificar as qualidades, dificuldades e todas as influências que aquele mapa traz é o primeiro passo. Observar conscientemente essas ações em nossas vidas, e tentar compreender porque agimos desta ou daquela forma, é um segundo passo. Neste caso, a psicoterapia, a meditação e outros trabalhos de autoconhecimento podem ser muito úteis, para que num terceiro momento, possamos nos harmonizar com essas energias, sintonizando-nos apenas com o que elas nos transmitem de bom, e superando os aspectos mais negativos ou desafiadores.

É claro que nada disso é tarefa fácil, e nem sempre é possível, pois depende muito das capacidades e força de vontade de cada um. É preciso ser um guerreiro, um verdadeiro buscador, para enfrentar a batalha e o desafio do autoconhecimento, pois trabalhar em si mesmo, lapidando a personalidade e o espírito, olhando para os próprios defeitos, encarando a própria sombra, não é nada agradável. Mas vale a pena!




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